MOTE 191

MOTE 191

Jardins de Monet

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FOTOPOEMA

Flores e beleza!

Caminhando numa pintura,

Inspiração em tons maiores!

Marilândia

MOTE 191

Mote 191

Jardins de Monet

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PAISAGEM POEMA

Matizadas

De fragmentos de luzes,

Diáfanas nuances

Deixam seus suspiros

Na Arte vívida, colorida

Que se descortina em segredos 

Na magia e devaneios 

Das pinceladas de Monet!

Marilândia

MOTE 191

MOTE 191

Jardins de Monet

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ESSÊNCIA FLUTUANTE

Num estúdio flutuante de pintura,

Capturando a própria essência da cena

A profundidade e o mistério da Natureza...

Espetáculo a céu aberto!

Marilândia 

COSTURANDO POESIA

“Invernos não são eternos!”

Jô Tauil

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Conquanto os ventos gélidos

Enveredem pelas frestas da alma,

Sente-se o calor prenhe de lirismo

Permeado de memórias vivas,

Que vêm do aconchego magno

Incendiado pelas emoções!

Marilândia

ETERNO VIAJAR

ETERNO VIAJAR

Em tardes de flores e memórias

_vívida presença do imaginário_...

Viajando

Fora desse pequeno mundo,

Como se tudo

Se tornasse eterno

Quais astros que vão

E que vêm...

Marilândia

SUPREMA ASPIRAÇÃO (A REP)

SUPREMA ASPIRAÇÃO

Quem dera

Lá no fundo

De um céu sempre risonho,

E

Dentre sonhos virginais da Natureza,

Transpor esferas da ilusão

Sempre a vagar

Nos flamejantes rincões da alma...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Controlemos as centelhas desse fogo!”

Jô Tauil

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Porquanto,

Rasgam céus e terras,

Na imensidão desse azul,

Em proceloso mar de agonias

Trêmulo de sensações inauditas...

E

Sob secretas in_quietações,

Florões de sacrossantos sonhares,

Numa voluptuosa viagem,

Varando o céu de gritos!

Marilåndia

FOTOPOEMA

MOTE 190

FOTOPOEMA

Trazem louros verdejantes

Das mais longínquas plagas...

Parecem visões de sonhos!

Marilândia

FOTOPOEMA

Inflamando 

A brisa do outono

Eflúvios de áureas quimeras...

Marilândia

VIANDANTE "EU"

VIANDANTE "EU"

Rasgando céus e terras,

"Na imensidão desse azul",

Em proceloso mar de agonias,

Trêmulo de sensações inauditas,

E

Sob secretas in_quietações,

Florões de sacrossantos sonhares,

Tangem sinos e gongos

Numa voluptuosa viagem...

Marilåndia

COSTURANDO POESIA (A REP)

“E nesse mundo, só ele basta-me... e pronto!”

Jô Tauil

Porquanto

Reencontrando-o, esvai-se o tormento!

E

Essas tristezas que vagam

Esparsas, in_definidas

Nas horas de cisma, horas etéreas,

De grande Tédio e singular Saudade

Transfiguram-se

Num Encanto maior entre os Encantos...

Marilândia

MOTE 190

FOTOPOEMA

Horas do ocaso,

Trêmulas, hesitantes...

Pólen de ouro

Fulge na alma da paisagem...

Marilândia

MOTE190

MOTE 190

Pintura de Graaam Gerken

FOTOPOEMA

Em dias frios e ermos da Existência

Surge o crepúsculo outonal

Ungindo os passos

De solitários peregrinos...

Marilândia

COSTURANDO POESIA (A REP)

"Choram os sinos (e eu) saudosamente..."

Iza Klipel

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Na dormência de sonhos que tombam,

Enquanto 

Nos estertores dessa lenta agonia

Irônicos risos de dor,

Abrindo claros dentre trevas,

Ampliam a fria angústia,

Como chamas que sobem

E que se apagam

Nas águas 

Do mais consolador dos prantos...

Marilândia

FANATISMO

FANATISMO

Em ébrios desejos

E vandálicas risadas

"Aproveite o tempo e o espaço",

Quais chamas 

Que flamejam (in) conscientes

Sob desvairados torvelinhos...

Marilândia

MOTE 190

Mote 190

FOTOPOEMA

Pintura de Graaam Gerken

Matizes outonais

Colorindo sombrios caminhos...

Poética travessia!

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Então descemos... descemos e descemos!”

Jô Tauil

Dentre chamas

De beijos in_clementes,

Carregando secretos desejos...

Porém,

Sem deixar-nos acorrentar,

Na certeza de que

A verdadeira felicidade

Coreografada nos desvãos das ilusões,

Abrigara-se

Nos fachos de nossos sentimentos...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Manipulando as intermitências dos desejos”

Jô Tauil
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Eis que

Ao esgotar-se o vinho das quimeras

Atada por hirsutos arrebatamentos,

De mãos contritas,

Sob místicos êxtases,

E plangentes silêncios,

Sentia correr nas entranhas,

Des_ordenadas palpitações,

Enquanto tudo em derredor tremeluzia...

Marilândia

LEMBRANÇAS VIVAS

LEMBRANÇAS VIVAS

Afagando a memória,

Surradas vestes de dormir...

E as noites deliram,

Trêmulas e palpitantes,

Banhadas pelo fogo que inebria

E que devora...

Marilândia 

FOTOPOEMA

LUZ DO AMOR

Sem um só gemido

No I_mortal silêncio

De nossas almas cumpliciadas...

Marilândia

DESEJOS SECRETOS

DESEJOS SECRETOS

Dentre chamas 

De beijos in_clementes

"Se desejar,volte".

Carrego secretos desejos, 

E,

Sem deixar-me acorrentar,

Na certeza de que

A verdadeira felicidade

Coreografada nos desvãos das ilusões,

Abriga-se 

Nos fachos de nossos sentimentos...

Marilândia

COSTURANDO POESIA (A REP.)

"Que o tempo não apagaria"

mjztauil

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Eis que 

Ao esgotar-se o vinho das quimeras,

Atada por hirsutos arrebatamentos,

De mãos contritas,

Sob místicos êxtases,

E plangentes silêncios,

Sentia correr nas entranhas,

Des_ordenadas palpitações,

Enquanto tudo em derredor tremeluzia...

Marilândia

COSTURANDO POESIA (A REP)

ORVALHADA CANÇÃO

Nas tuas faces 

Que se engelham

Brilham o orvalho da amargura...

Então,

Ponho-me a cismar

Sobre sentimentos 

Que não têm velhice,

Porquanto

Nas vãs misérias desse mundo

Dentre flor da cada sonho,

Vislumbro 

Fachos de luzes

A entrar sem pedir licença...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“O horizonte guardei no olhar...”

Iza Klipel

Qual uma paixão espiritual de artista

Que errava na Lua nos clarões dormentes...

(Marilândia)

E

“Que aos meus ouvidos não encantam mais”

Jô Tauil

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Embora cantem sonhos de místicos templários...

Assim,

Dentre os nevoeiros do luar florindo,

Radiantes de esplendor e viço,

Em brilhos peregrinos, mádidas frescuras

Ascendem, transfiguradas e in_ dolentes

Na láctea claridade que flutua!

Marilândia

Cenário d’alma

Cenário d’alma

Choro o adeus da saudade que se envereda nos dias meus...

Pranteio o adeus das noites de luxúria...

Clamo aos astros fulgurantes que me tragam o eco dos passos teus...

Rogo aos deuses que a tatuagem de teus languescentes beijos se eternize nos meus desejos...

_E no pulsar de minh’alma, que se quedem silentes, as lágrimas das horas mortas..._

Marilândia

FOTOPOEMA

FOTOPOEMA

Lágrimas do adeus

Orvalham a saudade...

Purpúreas lembranças

Marilândia

PARCERIA DE MARILÂNDIA E MGUEL

Angústias de velhas chagas

Abertas, em sangue,

Escorrendo pelos recônditos

(Marilandia Marques Rollo)

Nesta hora em que tudo suspira e canta

Por onde meus sonhos queridos se foram

Na taciturna voragem do passado 

A disputarem domínios da vontade

Por que a razão se sujeita e se harmoniza

Tão livre, e também despida de interesse 

Por ser um dormir, morrer e após sonhar

Que deixa a vivência exausta da viagem

(Miguel Eduardo Gonçalves

MOTE 189

MOTE 189

“A DISTÂNCIA”

Roberto Carlos

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CORRENTE DA VIDA

“Não te esqueças de lembrar que eu nunca te esqueci”,

Pois todo esse eflúvio por onde passas

Avivam formas do Amor

Constelarmente iluminadas...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Exilada em angústias tão maduras!”

Jô Tauil
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Dando-lhes o aspecto excêntrico

De antigos sentimentos mudos!

Não obstante,

Cai-lhes a Vida em crepúsculo sereno

E as deixa balouçar, na vaga, in_quietas,

Ondulando no ridículo das (des) ilusões...

Mas ah! Quanta ironia atroz!

Angústias de velhas chagas

Abertas, em sangue,

Escorrendo pelas entranhas...

Marilândia

MOTE 189

MOTE 189

“A DISTÂNCIA”

Roberto Carlos

PUNGENTE  DISTÂNCIA

Toda essa dor que na minh’alma clama

Lembra a saudade de sonoro e matinal carinho...

Mutismo de tal dor desesperada

Leva dentro de si raro segredo

Na pungência das agonias, das lágrimas ilusórias...

“E na distância morro todo dia sem você saber”

Marilândia