MOTE MOTIVO 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

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(IR)REALIDADE

Utópicas (ir)realidades

Colorem minha Existência...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Energizando corpos e mentes

Provocando mútuo desejo...”

Jô Tauil

Bem como volúpias que deliram,

Ofuscando o esplendor das frígidas carícias!

Figuram-lhes nas almas ardentes chamas

_labaredas para inspirar aos poetas supremo amor..._

Mas tudo isso não vale o frêmito que emana

Eis que tal uma vertigem,

Empreende um bizarro  voo

E se aprofunda com a atração do abismo...

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

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FOTOPOEMA

Dentro do arco-íris

Segredos da Realidade...

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

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CONTRADIÇÕES

Afloram-me o “eu”

Enevoados matizes!

Ora, repleto de cores,

Ora, de plúmbeos martírios!

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo
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FOTOPOEMA

Voluptuosas noites sonham...

A Verdade, erguendo o pano,

Exsurge gloriosa, triunfante!

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Quando te pressinto ao meu lado...”

Jô Tauil

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Excita-me a sublimação do prazer na intimidade

Em convulsão pela mais louca febre...

Eis o delirante painel

Que em sonhos noturnos

Exibe no próprio cenário

A embriaguez de lascivos segredos!

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

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MUITO ALÉM

Noutros horizontes, noutros caminhos

Persigo minha identidade!

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo
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EIS A QUESTÃO

No limiar dos sonhos

Espouca a Verdade!

Marilândia

ÂNSIA LOUCA

ÂNSIA LOUCA

Apenas louco!

Apenas poeta! 

Onde

Tudo é silêncio

Onde

Tudo é senão o vazio,

Em frementes arroubos,

Passeando na tua beleza

Quero apenas romper-te a nudez!

Marilândia

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pin

FOTOPOEMA

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

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FOTOPOEMA

In_violáveis sentimentos

Em chorosas pinceladas...

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

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ARTE EM TOM MAIOR

Contrariando a (in)contestável Arte,

Guardo segredos íntimos

 Em alucinantes pinceladas...

Marilândia

MOTE 146

"A escolha das minhas cores não se baseia em nenhuma teoria científica: ela vem da observação, do sentimento, da experiência da minha sensibilidade." (Henri Matisse) 

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

ARTE EM TOM MAIOR

Contrariando a (in)contestável Arte,

Guardo segredos íntimos

 Em alucinantes pinceladas...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Ou animais ferozes

 Desesperados de dores”

Jô Tauil
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Em lânguidos rugidos

No in_finito gemido dos gemidos!

Mas,

Arrancando os grilhões que os flagelam

Enquanto os instintos se rebelam,

Livres! 

Livres para sentir a Natureza,

Lá estão tenazes e porfiados!

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

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ESPUMAS DE SAUDADES

(In)consequências aladas

No murmúrio dos mares

Tragando a Vida!

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo
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LEMBRANÇAS APAGADAS

Roubaram-me o passado!

Só me resta o presente!

Apenas a realidade me fascina!

Destarte,

 Matizando-a com cores das lembranças

Revivo, hoje, passado tão presente!

Marilândia

IN_VISÍVEIS ANSEIOS

IN_VISÍVEIS ANSEIOS

Quem dera
Se
Esgarçados versos
Perdidos no infinito
E escravos, tantos
Dos mais puros sentimentos
Cantassem 
Por entre as águas do Dilúvio,
Perante o pasmo
De almas laceradas!

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo

VENTUROSA MAGIA

Ao encontrar nas palavras

Onipresentes surpresas,

Tinjo a magia de aveludadas venturas

Espelhando, tão somente, momentos existenciais!

Mailândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo
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TRANSPORTANDO SONHOS

Eis que quando o vento

Nas folhas ouço sussurrar,

Incendiando  a solidão

Transporto meus sonhos

E

Refugio-me nas rosas,

Dentre róseas realidades...

Marilândia

DESESPERO MUDO

DESESPERO MUDO

Tanto tempo, tanto...

Tantos momentos,

Tantos dias,

Martirizantes in_certezas,

Tantas...

E aqui sozinha, ansiosa,

Te esperando,

Como a saudade de agitado lenço,

Os segredos, mistérios

Dos longes

Procurando...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“Onde as imagens, traço a traço

Fossem se apagando com o esquecimento...”

Jô Tauil
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Quais

Sonhos des_feitos, Ilusões borradas

Em feridas do ser vencido, fatigado...

Assim,

Dentre sobrehumanos silêncios,

 _ Profunda, velada quietude_

Fosse na noite negra, em meio à solidão

Abriam-se e aprofundavam-se em místicos elos,

______________Os mais profanos lamentos...

Marilândia

MOTE 146

MOTE 146

“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade”.

Frida Kahlo
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LUZ DA NATUREZA

Esquecendo idades já mortas,

Matizo a presente e viva,

Com cores do Astro Rei,

Celebrando a Realidade

Que a’lma doura!

Assim,

Livre! Livre pra sentir a Natureza,

Pra gozar na universal Grandeza

Maravilhosamente e vaporosamente,

Faróis da Eternidade,

Resplandecendo em todo o anil Sidéreo!

Marilândia

MULTIPLIX

MULTIPLIX

AUTORRETRATO

AUTORRETRATO

Refugiam-se
Em palavras
Dores que deveras sinto...

Marilândia

COSTURANDO POESIA

“E a tristeza violácea das montanhas...”

Jô Tauil
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A vibrar em horas remotas

Quais derradeiros gritos de rebeldia,

Acendendo grandes fogueiras no meio da noite...

Assim

Num ritmo acelerado e traiçoeiro,

Tal paisagem dos pintores,

Perturbando os cenários

Cingidos de saudades,

Ondula num implacável estribilho surdo,

Desatando aquele breve, sublime encanto...

Marilândia