OS LÍRIOS MORREM À TARDE
"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
quarta-feira, 22 de março de 2017
terça-feira, 21 de março de 2017
COSTURANDO POESIA
”A fátua irreal vaidade humana”
mjztauil
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Num coração que odeia o sombrio, o inglório,
E donde irrompe uma alma que viveu outrora,
Refletindo na tez, alternativamente,
Loucura e horror, nas sombras taciturnas...
E,
Ao surgir dos mistérios do in_finito,
Com passos fantasmagóricos, dúbios, in_certos,
Ressalta com a dolência dos espectros,
Imagens das ondulações
e brumas dos sinistros...
Marilândia
COSTURANDO POESIA
Secretas e sutis melancolias
Onde há longos prantos mudos,
De saudades sem termo
E de amargura,
Num desolado sentimento acerbo...
E,
Nessa vertigem,
Nesse errar medonho,
Exaustas de fadiga e sonhos,
Vendo que as ilusões as abandonaram,
Em plangentes ais perdidos,
Sob convulsão do pranto,
Como essas melancolias são tamanhas!
Marilândia
Dádivas do Outono
Dádivas do Outono
Sob encantos e feitiços
Purpúreos crepúsculos
Cingem segredos outonais...
Purpúreos crepúsculos
Cingem segredos outonais...
Aveludadas cores pairam nos céus
A tecer flores à meia luz,
Agasalhando-se na volúpia da alma...
A tecer flores à meia luz,
Agasalhando-se na volúpia da alma...
E ao compasso
De delíquios do amor
Soluçam,
Molhados pela aurora,
Beijos que se entrelaçam
Dentre damascos e brocados...
De delíquios do amor
Soluçam,
Molhados pela aurora,
Beijos que se entrelaçam
Dentre damascos e brocados...
Marilândia
segunda-feira, 20 de março de 2017
MOTE MOTIVO 86
MOTE 86
“SEGREDOS”
Frejat
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REFÚGIO
Distante do mundo atroz,
Distante da turba impura,
Quero ,
Para compor os meus castos monólogos,
No seu olhar, no seu olhar que unge
Quais rosas de luz do céu resplandecente,
E onde se cristalizam todas as belezas,
Quero as volúpias, seduções, encantos feiticeiros...
Destarte,
“Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver”...
Marilândia
RECADO DO TEMPO
Recado do Tempo
Há um tempo em que é preciso abandonar os sonhos adormecidos, enclausurá-los no templo d’alma _ cultivar o silêncio do vazio_...
O Tempo, suplicante como quem reza, em lânguido fervor ,estende os braços ao infinito, verte lágrimas d’agonia...
Delirante e sofredor, esconde num fantasioso relicário, todas as horas _ horas mortas d’amarguras, horas que não marcou_...
Fala d’amor a voz do Tempo, clama aos céus anseios e esperanças...
À luz duma saudade, brada ao vento ululante, um recado sonhador_ “diga à brisa doce e rubra, para vir depressa beijar meus exangues lábios.”
O Tempo, suplicante como quem reza, em lânguido fervor ,estende os braços ao infinito, verte lágrimas d’agonia...
Delirante e sofredor, esconde num fantasioso relicário, todas as horas _ horas mortas d’amarguras, horas que não marcou_...
Fala d’amor a voz do Tempo, clama aos céus anseios e esperanças...
À luz duma saudade, brada ao vento ululante, um recado sonhador_ “diga à brisa doce e rubra, para vir depressa beijar meus exangues lábios.”
Marilândia