“Trincheira armada de amor”
Iza Klipel
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Num velho Sonho sublime, majestoso,
De onde luzes de eterna paz escorrem
E de onde vozes dos céus vibram sonoras...
Enquanto
Cá, nessa humana e trágica miséria,
Nesses lúgubres abismos assassinos
Revestidos de mistérios implacáveis,
Quantos desatinos, quantas cismas várias!
Mundo de peste, de sangrenta fúria,
De leprosas trevas da in_clemência
_negras trevas, sombrias das cruéis des_esperanças...__
Outrossim,
Amarguras tecem os hinos,
Soluçando solitárias,
Esquecidas nas valas
insondáveis
Sem Bondade, sem Fé e em convulsivos gritos...
Marilãndia