quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

MOTE 175





MOTE 175
“SEM ESTAR VIVO, VIVENDO!”
Emília Curraz

Sei quanto é preciso
Um canto cheio de luz
Caído dos largos céus,
Vivendo a vida de quem vai sonhando!

Languidamente, a meditar
Vão os olhos tornando rasos de água,
Enquanto na harmonia dos astros sonhadores
Cintilam e cantam noites augustas,
Bíblicas, serenas...

Assim,
Revelando uma poesia de desolada serenidade
Num concerto de mágoas, de martírios
Tudo se envolve nas neblinas densas...

“Que triste ficar assim,
sem estar vivo, vivendo!”

Marilândia

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