segunda-feira, 21 de março de 2016

_UM POEMA NÃO TEM FIM..._





_o sonho jamais foi esquecido_
Karinna*

Pois
Foram pedaços de minha alma
Que te ofertei,
Ao despir-me de sombrias ilusões,
Enquanto
Na solidão do burburinho,
Vultos mudos
Velavam
Os beijos presos em nossas carnes...

E
À medida dos meus sonhos peregrinos
Usurpando-me as chaves do sossego,
No meu fosso de silêncio,
Errantes fulgores palpitavam em divinos desejos...



Marilândia





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