domingo, 25 de julho de 2010

O ACASO DO POETA







O ACASO DO POETA



Estrelados refúgios - versos do poeta

Banhando-se na própria imagem,
Retrata-se,
Íntimos sentires contemplando.

Musical linguagem
Suas fantasias anela
Ébrido em sonhos e devaneios

Misteriosa esfinge
Fadad’alma
Em voluptuoso abandono dormita.

Na incandescente auréola de seus poemas
Vagueia às paragens mais belas,
Exaurindo olor de segredos
Tal como vagas do oceano em insano fragor .

Respira o hálito da poesia
Nas arregaçadas pupilas da paixão.


-Exótica indolência de vaporosos trajos-






“E os meus olhos serenos, enigmáticos
Meninos que na estrada andam perdidos,
Dolorosos, tristíssimos, extáticos,
São letras de poemas nunca lidos...”

FLORBELA ESPANCA


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