terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CONFISSÃO







CONFISSÃO




Não mais adianta

A voracidade dos desejos tudo confessou.



Sentimentos há tanto tempo encarcerados emergiram.

Falamos menos que sentimos,

Calamos mais que devíamos.



Fizemos do vidro de nossa paixão

O cristal que tentamos ocultar.



Polimos as verdades.



Em sôfrega claridade emergiu

A realidade nossa



Presenteamo-nos

Entre abraços de brisas sussurrantes de amores e fantasias.



Em noites de sol nossas bocas se beijaram

Nossos corpos se entrelaçaram em dias da lua.




"Se a luz é o primeiro amor da vida, não será o amor a luz da vida? O amor é a única paixão que não admite nem passado nem futuro. Poetas são todos aqueles que amam e sentem as grandes verdades e as dizem, e a verdade das verdades é o amor."



Pierre Bayle

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1 Comentários:

Às 8 de fevereiro de 2012 às 11:23 , Blogger Genaura Tormin disse...

Lindíssimo!
Vim, vi, li e aprendi, além da emoção que permeou meu coração. Encanto de poema! A poesia se faz em todos os versos e o amor eclodiu bonito, para se enclausurar arredio. Ainda bem que podemos poemar a dor, o amor, o sol e a brisa sorrateira e fria....
Beijo grande da
Genaura Tormin

 

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