terça-feira, 16 de dezembro de 2025

COSTURANDO DIA 16 DEZEMBRO

”Sim! Continuo colhendo rosas!” Jô Tauil ____________________________ Rosas de sangue, de dor, de anseio, Nas sendas tortas, nas veredas sombrias, Onde meu sonho se perde e assim, vagueio. Colho-as com dedos trêmulos, febris, Mesmo que os espinhos me rasguem a carne, Mesmo que o pranto me cegue os olhos, E a solidão minha alma des_encarne. São rosas negras do meu des_encanto, Pétalas murchas de ilusões perdidas, Que vou guardando no fundo do peito Como relíquias de vidas sofridas. Mas hei de colhê-las até quando exista Um sopro de vida neste corpo em chamas, Até que a morte, piedosa, me arranque Das mãos cansadas as derradeiras ramas. E quando o fim chegar, sereno e frio, Hei de sorrir com as rosas no seio, Porque soube amar, sofrer e sentir Toda a beleza que há no devaneio. Marilândia Responder, Responder a todos o

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