quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

COSTURANDO DIA 11 DE DEZEMBRO

“E a alma se abre a ti e mais um poema escreve” Jô Tauil _______________________________ Nas páginas do vento onde a dor se inscreve, Com tinta de saudade e sangue de paixão, Rasgando o véu da noite, expondo o coração. Sou chama que consome e cinza que permanece, Flor que ao sol desabrocha e à lua desfalece, Errante entre mundos que não ouso nomear, Buscando em cada verso um modo de voar. Ó, dá-me o teu silêncio para eu poder gritar! Empresta-me teus olhos para eu me contemplar, Que neste espelho d’alma vejo reflexos meus De sonhos que morreram nas benditas mãos de Deus. Amor, quimera doce, tormento que me prende, És tu quem me consome e ao mesmo tempo acende Esta louca esperança de um dia te alcançar, Sabendo que é em vão, mas sem poder parar. Sou toda feita em ânsia, desejo e solidão, Mulher que traz no peito um vulcão de emoção, E enquanto houver palavras e sangue nesta veia, A alma se abrirá,inda que a dor a festejar, Hoje nela chovendo, leia. Marilândia Responder, Responder a todos ou Encaminhar

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