quarta-feira, 23 de julho de 2025

Sombras da Alma

Sombras da Alma Caminho às cegas por estes campos cinzas De existir sem saber para que vim, Tropeço em dúvidas, caio em certezas E não consigo ver onde é o fim! Tudo é névoa, bruma sem contorno... E esta alma perdida, desamparada, Faz-me pensar na lua sem retorno Derramando prata sobre o nada... Carregar no peito a chama eterna E não enxergar luz nesta caverna, Irmãos da pena, que cruel destino!... E nos chamam de Visionários! Pobres cegos de sonhos solitários, A sangrar versos pelo mundo bailarino! Marilândia

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