terça-feira, 22 de julho de 2025

PEREGRINA DA ALMA

PEREGRINA DA ALMA Caminhante da Vida, em vão procuro O que tantos em vão têm procurado. Sonhadora do Amor, nunca me curo Dos sonhos que a viver tenho sonhado. Sedenta de Verdade, o passo obscuro Que, antes de mim, já outros tinham dado. E refaço os caminhos pelos quais me enclausuro E que veem também seu ideal destroçado! Há-de ser sempre assim, eternamente! Querer colher estrelas, docemente, E abraçar numa quimera incerta... Desde que o mundo é mundo – o mesmo anseio! O mesmo divagar sem ter receio E a mesma sede do que nunca desperta! Marilândia

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