terça-feira, 22 de julho de 2025

Último Verso

Último Verso Nossa palavra morreu. Silenciosamente, Choremos uma lágrima serena Por essa voz que foi tão doce qual açucena! Por esse verso, amor, que soa furtivamente ! Vamos cobrir-lhe o último suspiro Com pétalas de um lírio muito branco; Branco como o papel onde deliro, O nosso verso... ai!... chora sem desencanto!. Foste tu que o calaste! E foi cantando, Foi cantando com voz de primavera, Que tu silenciaste o que ia sonhando! Nossa palavra morreu... Chora baixinho... Ai, talvez que chorando, na espera, O nosso verso volte... devagarinho...

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