EVENTO
A Mulher Mulher, ânfora de luz e sombra, teu corpo é partitura onde dançam as notas de um mistério antigo. És água que não se prende nas mãos, és fogo que consome e aquece na mesma intensidade. Teu olhar é um universo onde navegam constelações de sonhos. Cada gesto teu, um verso silencioso que narra poemas sem palavras. Musa de carne e suspiro, teu riso desabrocha como flor repentina no deserto das horas vazias. És vinho que embriaga a razão, és praia onde as ondas do tempo depositam seus segredos. Tuas mãos são pássaros de seda que pousam sobre a pele do mundo. Tua voz, uma melodia que desata os nós da solidão mais dura. És lua e sol no mesmo céu, contradição perfeita, força que se veste de delicadeza, fragilidade que sustenta montanhas. Mulher, poema escrito com tinta de eternidade, és o início e o fim de todas as canções, és a ponte entre o homem e o infinito, o enigma doce que ninguém decifra e todos anseiam compreender. Mistério de açúcar e sal, abismo e cume, és a dança da vida em forma de gente.
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