sexta-feira, 30 de julho de 2010

SEM LIMITES





SEM LIMITES


Minha boca, antes maquiada,
Vestígios de batom borrado,
Mostra agora...

Pel’alma espalhadas
Cicatrizes de nosso crime
Rastros dos momentos nos
Místicos cansaços de nossos ais...

Crepita a paixão
Frementes rugidos...

A longos tragos
Rubros vinhos sorvendo
Demência dos presságios
Em tintos sonhos afogados...





“Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!”

FLORBELA ESPANCA

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