Quando o Tempo Se Desfaz em Teu Olhar
Quando o Tempo Se Desfaz em Teu Olhar Voltaste como a primavera volta, Com o mesmo perfume de outrora, E minha alma, que julgava morta, Desperta e canta como se não fora. Teus olhos guardam ainda aquele brilho Que em mim despertou tanto amor, E o coração, perdido em seu trilho, Reconhece em ti o antigo ardor. Que doce angústia me pervade a alma Ao ver-te aqui, presente e real! O tempo parou, não há mais calma, És tu, meu sonho imortal. As palavras morrem em meus lábios, Que ousadia seria falar? De todos os meus tormentos sábios, Só resta este doce penar. Voltaste e o mundo se transfigura, As cores ganham novo tom, A vida, antes sombra e amargura, Renasce em teu nome, meu bem. Que importa o tempo que passou? Que importam lágrimas choradas? Se o amor que em mim ficou Ressurge nestas madrugadas. És tu, és tu quem volta agora, Como fantasma do passado, E minha alma que te adora Desperta do sonho sagrado. Marilândia

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