segunda-feira, 8 de setembro de 2025

O Coração da Lua de Sangue

O Coração da Lua de Sangue Lua vermelha, aberta como ferida no céu, arde sobre os telhados, como um grito de silêncio. Teu rosto incendiado derrama espelhos de sombra, e cada estrela é uma lágrima suspensa. Amor, neste lume escarlate, teus olhos são espadas, e tua boca, abismo onde a noite se consome. Eu beijo o teu nome como quem toca brasas, e encontro em tua pele a febre dos astros. Lua de sangue, coração que pulsa no firmamento, não és presságio de morte, és o cântico ardente da vida. E em teu clarão feroz, meu amor se veste de eternidade.

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