COSTURANDO 8 DE SETEMBRO
“Com sentimentos emersos com os quais faço versos” Jô Tauil ___________________________________ Desbravando a alma em pedaços dispersos, Onde cada palavra é um suspiro contido, E cada linha um lamento desmedido. Minha pena sangra em noites vazias, Tecendo sonhos de melancolias, Bordando dores em seda dourada, Entre sombras de uma alma cansada. Sou poeta de amores não vividos, De beijos que ficaram perdidos, De abraços que o vento levou, E de tudo que o tempo calou. Nas páginas brancas derramo mágoas, Como quem derrama suas próprias águas, Cada verso uma lágrima vertida, Cada estrofe uma ferida. Ó coração que tanto padece! Em cada poema que me acontece, Ressurges das cinzas do silêncio, Para gritar teu doce tormento. Escrevo porque não sei chorar, Porque as palavras me fazem respirar, Porque na tinta encontro o consolo Que a vida teima em me roubar a solo. Sou mulher de letras e de prantos, De versos tristes e desencantos, Filha da noite e da saudade, Mãe de sonhos de eternidade. Marilândia ;

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