terça-feira, 9 de setembro de 2025

O Peso das Horas

O Peso das Horas A contemplar o peso das horas, qual chumbo derretido, Que desce pela pele, em gotas de tempo perdido… Não há relógios, nem ponteiros, apenas o que se vive, Um rio de memórias, que a pressa não consegue impedir. É um cinza pesado, onde o tempo se arrasta, Um dourado opaco, que a tarde não pode esconder. É o tempo que sussurra, em tons de nostalgia Qual cor da espera, que a alma não pode compreender. Em ritmos de silêncio, o coração se entrega, Em cada batida, a eternidade se desdobra… É a cor da paciência, que nos faz refletir, É a cor do tempo que nos ensina a sentir. Marilândia

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