quinta-feira, 18 de setembro de 2025

O barco (TAGORE)

O barco Preciso lançar meu barco. As horas lânguidas passam na praia... Ai de mim! A primavera floresceu e se foi. E agora, com o fardo de flores murchas e fúteis, espero e me demoro. As ondas tornaram-se clamorosas, e na margem, na alameda sombreada, as folhas amarelas esvoaçam e caem. Que vazio você contempla! Não sente uma emoção percorrendo o ar com as notas da canção distante que flutua da outra margem?

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