quinta-feira, 18 de setembro de 2025

OUTRO COSTURANDO PASER PUBLICADO (ALTERAR O PRIMEIRO VERSO)

“Em toda a convergência, hei de acender-te até que crepites” Jô Tauil ______________________________ Eis que és meu amor de fogo e sede, alma que em mim se derrama como vinho em taça de prata. Hei de buscar-te nos caminhos tortuosos onde a noite se debruça sobre os montes, e nas manhãs de orvalho quando o sol desperta as rosas. Tu és a chama que me consome e o bálsamo que me cura, a tempestade e o abrigo, o grito e o silêncio. Nos teus olhos vejo o infinito que se dobra sobre si mesmo, e nas tuas mãos sinto o pulsar de todas as estrelas. Amor meu, torrente divina, corres em mim como rio que não conhece margem, que não teme o precipício. E quando a hora final chegar, hei de partir contigo nos lábios, sabendo que em toda convergência eternamente crepitarei. Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial