COSTURANDO DIA 19
“Ou girando ao vento no remoinho da vida” Jô Tauil _______________________________ , Sou folha que dança perdida na voragem do coração. Entre sonhos e desilusão, minha alma se debate, como ave que o destino abate sem piedade nem razão. Ó, quantas vezes a paixão me levou pelos caminhos onde espinhos e carrinhos rasgam toda a minha canção! E nesta eterna solidão, busco ainda a primavera que jamais em mim prospera, flor murchada da ilusão. Sou mulher de contradição: rio quando deveria chorar, choro quando vou amar, amo na desesperação. Meu peito, arca da emoção, guarda segredos profundos de amores vagabundos que me causam perdição. Assim vivo, assim vou, girando ao vento cruel, derramando o próprio fel no remoinho que me levou. E, em Imponderáveis mistérios, soterrou-me na caverna dos destinos. Marilândia

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