segunda-feira, 15 de setembro de 2025

COSTURANDO DIA 15 DE SETEMBRO

“Nem sempre as estradas estão abertas…” Jô Tauil ____________________________ Para os pés cansados de quem anda, Pois há pedras que ferem, curvas incertas, E a alma que chora e que se quebra. Nem sempre o caminho nos desperta Com flores e luz de madrugada, Por vezes nos leva à dor coberta De espinhos que rasgam nossa estrada. Mas sigo caminhando, ainda que doa, Com lágrimas presas no peito nu, Que importa se a vida me perdoa Ou se o destino me faz tabu? Nem sempre as estrelas nos iluminam, Nem sempre a esperança nos consola, Há noites que as trevas nos dominam, O coração sangra e se esfola… Porém, nesta angústia que me habita, Neste amor que arde e que não cessa, Encontro a força que ressuscita Minha alma ferida, mas não vencida. Nem sempre as estradas estão abertas, Mas sempre há um sonho que persiste, E mesmo nas horas mais desertas O amor teima em ser quem me assiste. Que seja então este o meu destino: Caminhar sem medo do que vier, Com a dor e o gozo, divino Fardo de quem ousa viver. Marilândia

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