Amargo Despertar
Amargo Despertar Sou fria e sombria. Jamais o clarão De um dia feliz aqueceu minha alma! Clamando por paz, sem ter já mais calma, Eu, órfã da Sorte, perdida no chão! A Sorte, que a outras concede a palma Das glórias douradas na consagração, Na minha cabeça de eterna vivalma Só lágrimas frias deixou em porção! E juram que vivo… A existência Estará só, então, na aparência, Ou habita em nós e no sangue pulsa?! Tenho o amargo despertar, o mais cruel, Aquele em que já nem sobra o mel Da doce ilusão que um dia me compulsa! Marilândia

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