EVENTO DIA 22 DE AGOSTO POESIA MARIA DIA DO FOLCLORE
EVENTO AVALB-DIA NACIONAL DO FOLCLORE TEMA: "Eu vi a Iara na luz da Lua" AUTORA:Marilândia Marques Rollo TÍTULO:Sereia dos Sonhos Ancestrais DATA:22/08/2025 PAÍS: Brasil Gentilmente convidada pela amiga poetisa Poesia Maria Sereia dos Sonhos Ancestrais NO ALTAR AZUL DA NOITE, A IARA Eu vi a Iara na luz da Lua, cabelos de algas douradas ao vento, emergindo das águas profundas como memória que nunca se esquece. Seus olhos verdes refletiam estrelas, espelhos d’água dos outroras onde se banhavam as lendas do Brasil e nasciam os cantos da madrugada. Ó que coisa mais linda, a mãe-d’água cantando na correnteza, com voz de viola e de cururu, chamando os homens pra festa das águas. A Lua derramava prata líquida sobre sua pele de água e mistério, enquanto ela cantava melodias que faziam os pescadores sonhar. No Dia do Folclore ela dançava, rainha das águas doces e salgadas, tecendo histórias com fios de espuma às margens dos rios brasileiros. Sua voz ecoava pelos séculos, carregando saberes de nossos avós, histórias que nasceram da terra e cresceram na boca do povo. Eu vi a Iara na luz da Lua e compreendi nossa herança, que vive nos contos e canções, alma profunda de nossa gente. Iara de todos os cantos, lenda viva do povo brasileiro. Eu vi a Iara na luz da Lua e entendi nossa alma mestiça, que cantava lendas em português temperado com sangue da terra. Iara dançando maxixe n’água, misturando índio, negro e branco numa festa só de brasilidade. Por isso celebramos hoje as lendas que nos definem, o folclore que pulsa vivo no coração do Brasil. Marilândia Iara das Águas Brasileiras Eu vi a Iara na luz da Lua e ela era toda nossa, morena d’água dos rios do Brasil, sereia cabocla de cabelos longos. Ói que coisa mais linda, a mãe-d’água cantando na correnteza, com voz de viola e de cururu, chamando os homens pra festa das águas. No Tietê, no São Francisco, no Amazonas ela aparece, Iara de todos os cantos, lenda viva do povo brasileiro. Lua cheia derramando prata sobre o corpo moreno da sereia, que nasceu das histórias da vovó e vive no coração da gente. Ai, folclore do meu Brasil! Iara dançando maxixe n’água, misturando índio, negro e branco numa festa só de brasilidade. Eu vi a Iara na luz da Lua e entendi nossa alma mestiça, que canta lendas em português temperado com sangue da terra. Dia do Folclore é dia nosso, de celebrar a Iara cantadeira! Marilândia ;

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