segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Juventude Morta

Juventude Morta Sou moça e sem ventura. Jamais nasceu Na minha alma um clarão de alegria! Pedindo que me escutem, noite e dia, Eu, perdida na Dor em que a’lma absorveu. A Sorte, que no berço me sorria De doces sonhos veste quem sofreu… Na minha fronte pálida e sombria Só espinhos cravou quem não morreu! E falam que sou criança… A juventude Estará só na forma e na plenitude Ou vive em nós com toda a sua chama?! Tenho a mais funda morte, o mais cruel drama Aquela em que nem um elo aflora Da menina que um dia sonhara… Marilândia

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