QUADRAS
Quadras Teu rosto pode fingir Que não sentes o que sentes, Mas os olhos são espelhos D'alma que não mente às gentes. Por mais que tentes ocultar O fogo que te consome, Teus olhos gritam meu nome Quando me vês a passar. No silêncio da conversa Teu olhar me confessa, Que por mais que disfarces Sou eu quem te interessa. Dizes que somos amigos, Que não há nada além, Mas teus olhos me contam O amor que te convém. Quando pensas que não vejo Teu olhar sobre mim pousa, Como borboleta tímida Que na flor não ousa. Tuas palavras são frias, Distantes como o inverno, Mas teus olhos me aquecem Com um fogo tão terno. Se pudesses controlar O que os olhos revelam, Talvez conseguisses ocultar Os sentimentos que selam. Mas graças a Deus que não podes, Pois assim posso saber, Que também tens por mim O mesmo doce querer. Marilândia Responder,

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