Ocaso Dourado
Ocaso Dourado Manhãs da minha terra, doce alento, Manhãs duma clareza de jasmins, Manhãs de luz, as manhãs de marfins, Manhãs de magias, as manhãs que acalento... Como eu vos sinto e vivo! Lento! Lento!... Horas sagradas, puras como os querubins Horas de orvalho e bruma, horas sem fins, Minhas horas de paz em que me ausento! Abro as pálpebras douradas, quase louras, Que se erguem sobre duas pedras sorrateiras Asas suaves prontas a sonhar... E a minha alma tem uns risos mudos... E as minhas mãos,a sutileza de veludos, Tecem versos de amor pelo ar... Marilândia

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