segunda-feira, 14 de julho de 2025

Ao Entardecer

Ao Entardecer Vento forte! Folhas soltas e perdidas Num sussurro dolente, murmurado... Vôo de andorinhas, terno, delicado, Como lágrimas ao céu oferecidas! Lua! Rainha a descer, faces feridas, Brilhando ainda num fulgor prateado... Ó minha doce noite atormentada Bendigo-te em mim, sonhando, mãos erguidas! Meu verso de Verlaine cheio de mágoa, Ainda não és chama já és brasa Como um roxo jasmim que se desfaça! Saudade! Tua alma trago-a no peito... Suspira dentro de mim como esta brisa Num abraço eterno, assim, nunca desfeito!... Marilândia .​​

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