O MEU DESERTO
O MEU DESERTO A minha alma é um deserto sem fim Cheio de dunas, ventos, solidão, Onde a areia em lágrimas de chão Guarda segredos que não têm jardim. As estrelas são vozes do além Que sussurram, dolentes, sua dor... E todas brilham com triste fulgor Ao velar noites que vão e que vêm... A minha alma é um deserto. Há flores Dum amarelo queimado de amores, Tão raras como nunca houve igual! Nesse vasto deserto onde habito, Noites e dias caminho e medito! E ninguém sabe... ninguém vê... tudo é banal! Marilândia

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