domingo, 13 de julho de 2025

DEMORAS

DEMORAS Não partas ainda, ó doce fantasma, Detém por mais um pouco o teu caminho; Respira o aroma do amor que se plasma, Das nossas horas de eterno carinho! Sou a senhora dos sonhos de espinho, A melancólica e triste que se alarma E que ficou perdida no teu ninho… Não fujas já de mim, ó doce fantasma! Teu beijo fez de mim um mar profundo: Quantas estrelas a chorar que não viste, Quanta oração de sereias lá no fundo! Aguarda… aguarda… ó minha doce amada… Vê que além de ti já nada existe E nunca mais me voltas, desditada!… Marilândia

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