Contradição
Contradição Desprezo-te por vezes. Em ti há qualquer cousa De vago e de distante, de altivo e desdenhoso, Como um vento gelado que sobre a relva pousa, Como em cristal dourado algum licor peçonhoso. Fujo-te também. O teu sorriso fatal O teu andar ligeiro, a tua voz que canta, São doces expressões de todo o mal astral Que atravessa o tempo e toda a terra santa. Temo-te também. Quando te moves e danças, Eu fico-me a pensar nas falsas esperanças Que trazes no olhar de terno esplendor! Fujo-te e receio-te. Aqui toda a minh'alma Declara-to sorrindo, muito quieta e calma! ......................................... Ah, como eu te venero, como eu te amo, amor!... Marilândia

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