Murmúrios da Alma Inquieta
Murmúrios da Alma Inquieta Há um rebuliço na alma minha, Como folhas que o vento agita, Pensamentos que se alinham Em dança sutil, infinita. A mente, jardim de sombras, Onde florescem as dúvidas, Cada ideia que se assombra É uma lágrima que duvida. Sussurram vozes interiores, Melodias de incerteza, Entre risos e entre dores Tecendo estranha beleza. O coração bate descompassado, Como sino em madrugada, Enquanto o sonho perturbado Busca sua morada. Ondas de melancolia Quebram nas praias da mente, Levando embora a alegria Como espuma transparente. Há um eco que ressoa No silêncio da consciência, Uma canção que perdoa A própria impaciência. E assim, entre luz e sombra, A alma dança seu rebuliço, Enquanto o tempo desabona Este doce sacrifício. Marilândia

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