domingo, 13 de julho de 2025

DESABAFO

DESABAFO Detém-te um pouco. Há em mim algo gelado De lágrimas e dor, de solidão e pranto, Como uma ferida aberta no meu canto, Como um silêncio que jamais foi calado. Contempla-me também. O meu olhar cansado! A minha voz que treme sob o manto; São frágeis confissões de todo o encanto Que varreu o sol e o céu e o prado. Ignora-me também. Quando me ouves e choras, Fico triste ao pensar no mal que te provoco Pedindo que me escutes nestas horas! Contempla-me e ignora-me. Aqui toda a minha alma Revela-se chorando, ardente e louca! Ah, como eu te imploro, como eu te proclamo, vida! . Marilândia

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