domingo, 13 de julho de 2025

SEDE DE VERSOS

SEDE DE VERSOS Caminho pelo mundo como sombra, Carrego o peso de mil desencantos... E não encontro paz que me assombre Nem braços que me acolham entre os prantos! Não tenho sequer uma rosa que ponha Sobre o altar da minha melancolia! Minha alma ferida, sempre tristonha, Bebeu o fel de toda a agonia! Sou espinho perdido no desatino, Folha seca que o vento abandonou. Como tu, trago o pranto divino! Mas há tormento que me consome mais: Não ter a voz que em versos transformou Tua dor em beleza para jamais! Marilândia

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