O Despertar da Alma
O Despertar da Alma Soberba e adornada em sedoso manto Desfila uma fidalga ao sol do meio-dia, Seu rosto arrogante onde se vê o pranto Caminha pela praça, fria e sombria. Para nenhum se volta o altivo semblante; Cruza a pompa da nobre em régio porte; Parece não sentir do mundo o clamor, Que sua face altiva é sempre inerte. Nem o cantar dos pássaros ou o brilho do céu Tocam aquela figura que perdeu A graça simples, em vaidade, a suspirar... Uma criança surge. É pura como a flor! Nasceu do seu olhar o mais doce amor! Curva então a dama o soberbo olhar! Marilândia

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