Fingimentos
Fingimentos Sei bem que finges quando me sorris E que teu coração não me pertence, Mas deixo-me embalar nesta doçura Que em sonhos meus olhos reconhece. Tua voz quando diz que me amas tanto É música que sei ser inventada, Porém minha alma bebe essas mentiras Como quem bebe água de madrugada. Vejo passar por teus lábios as palavras Que nunca nasceram do peito teu, E ainda assim as recolho, uma a uma, Como flores que o vento me ofereceu. Prefiro este teatro de ternura A viver na verdade que me dói! Marilândia

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