Cântico da Alma Sedenta
Cântico da Alma Sedenta Vem, doce Amor, acende esta candeia, Que se apaga no escuro do meu peito, Recolhe estas lágrimas sem preconceito, E desta dor sombria me liberta. Nas trevas onde minha alma se desintegra, Procuro em vão o teu olhar perfeito, E neste coração já tão desfeito Ainda pulsa a chama que me alegra. Ergue-me, Amor, deste poço profundo Onde minha esperança se consome, E seja teu abraço o meu submundo Infinito,que a vida me transforme Em luz que brilhe além deste mundo, Em verso eterno que jamais se desconforme! Marilândia

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial