CARREGAS-ME EM TEUS BRAÇOS DE GUERREIRO
CARREGAS-ME EM TEUS BRAÇOS DE GUERREIRO Carregas-me em teus braços de guerreiro Toda a ternura que o mundo esqueceu, E um jardim de jasmins, doce e altaneiro, Que em minha alma deserta floresceu. Nesta tarde dourada, prisioneiro Do teu olhar que tanto me venceu, Sinto tua alma feita de janeiro, Como um ninho onde o sonho se perdeu. A brisa, em volta, é um sopro de carícia... E os teus lábios que falam sem palavras, Lembram pétalas úmidas de acácia... Cheira a incenso selvagem, cheira a mirra... E o meu peito inquieto de palavra Descansa em teu silêncio que suspira...

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