quarta-feira, 21 de maio de 2025

Visita Etérea

Visita Etérea Não anunciastes tua chegada, Como névoa que surge ao amanhecer. Tua presença, quase sagrada, Fez-me novamente florescer. Entre o que sonho e o que vivo, Há um espaço sem definição. És real ou és fugitivo Habitante da imaginação? Trouxeste-me um doce tormento, Um sabor de mel com aflição. Foste brisa, foste momento, Foste suspiro de ilusão. Agora que já não estás, Resta-me a saudade do que foi. O tempo, que tudo desfaz, Preserva o que nunca se destruiu. Sonhar-te é minha sina, No limiar entre ausência e presença. És estrela que não se declina, És a mais bela das sentenças. Marilândia

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