te deixo minha poesia evento dia 12
Grupo Caminho de Sensibilidade 169° Encontro Pôr do Sol Tema: “Te deixo minha poesia” Autora:Marilândia Marques Rollo Título:ENTRANHAS DO TEMPO País:Brasil Data: 12/03/2025 ENTRANHAS DO TEMPO Te deixo minha poesia como quem deixa o mar nas mãos de um náufrago sedento, como quem planta estrelas no deserto, como quem derrama lua em teus cabelos. Te deixo versos que nasceram das entranhas do tempo, palavras que sangram quando a noite se despe, sílabas que dançam no ventre das horas, metáforas que respiram o teu nome. Te deixo minha poesia feita de espuma e névoa, construída com os ossos das minhas ausências, moldada no fogo das minhas contradições, esculpida na madeira dos meus silêncios. São tuas agora as minhas palavras-pássaros que voam da gaiola dos meus lábios trêmulos, que migram para o sul das tuas pupilas, que fazem ninhos nos ramos dos teus dedos. Te deixo minha poesia como quem deixa as raízes do coração expostas ao vento, como quem despe a alma na praça pública, como quem se afoga no próprio alento. Leva contigo estes versos imperfeitos, essas flores que colhi no jardim da memória, essas lágrimas cristalizadas em poemas, esse amor que se fez linguagem e história. Te deixo minha poesia como herança: um tesouro de vidro, frágil e eterno, uma bússola para navegar nas tempestades, um farol aceso na escuridão do inverno. Leva-a e transforma-a em tua própria verdade, dá-lhe asas novas, horizontes diferentes, porque a poesia, mesmo quando é minha, só existe verdadeiramente quando em ti renasce. Te deixo minha poesia e, com ela, deixo pedaços de mim que nunca mais recuperarei, fragmentos de alma esculpidos em palavras, sonhos que não sonhei, mas que te confiei. Que ela seja para ti abrigo e caminho, água para tua sede, pão para tua fome, música para teus ouvidos cansados, um eco distante do meu distante nome. Marilândia marilandia ENTRANHAS DO TEMPO Te deixo minha poesia como quem deixa o mar nas mãos de um náufrago sedento, como quem planta estrelas no deserto, como quem derrama lua em teus cabelos. Te deixo versos que nasceram das entranhas do tempo, palavras que sangram quando a noite se despe, sílabas que dançam no ventre das horas, metáforas que respiram o teu nome. Te deixo minha poesia feita de espuma e névoa, construída com os ossos das minhas ausências, moldada no fogo das minhas contradições, esculpida na madeira dos meus silêncios. São tuas agora as minhas palavras-pássaros que voam da gaiola dos meus lábios trêmulos, que migram para o sul das tuas pupilas, que fazem ninhos nos ramos dos teus dedos. Te deixo minha poesia como quem deixa as raízes do coração expostas ao vento, como quem despe a alma na praça pública, como quem se afoga no próprio alento. Leva contigo estes versos imperfeitos, estas flores que colhi no jardim da memória, estas lágrimas cristalizadas em poemas, este amor que se fez linguagem e história. Te deixo minha poesia como herança: um tesouro de vidro, frágil e eterno, uma bússola para navegar nas tempestades, um farol aceso na escuridão do inverno. Leva-a e transforma-a em tua própria verdade, dá-lhe asas novas, horizontes diferentes, porque a poesia, mesmo quando é minha, só existe verdadeiramente quando em ti renasce. Te deixo minha poesia e, com ela, deixo pedaços de mim que nunca mais recuperarei, fragmentos de alma esculpidos em palavras, sonhos que não sonhei, mas que te confiei. Que ela seja para ti abrigo e caminho, água para tua sede, pão para tua fome, música para teus ouvidos cansados, um eco distante do meu distante nome Marilândia qua., 12 de mar. às 10:30 Marilandia De: marilandiam@yahoo.com.br Para: MARILÂNDIA MARQUES ROLLO
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