OUTRO TIPO DE ANÁLISE
Quando me lembra: esse sabor que tinha A tua boca... o eco dos teus passos... O teu riso de fonte... os teus abraços... Os teus beijos... a tua mão na minha... Se tu viesses quando, linda e louca, Traça as linhas dulcíssimas dum beijo E é de seda vermelha e canta e ri E é como um cravo ao sol a minha boca... Quando os olhos semicerram de desejos... E os meus braços se estendem para ti... VOZ 2: Eu viria como vento na campina, Como onda que não pode resistir à praia, Como estrela que ao crepúsculo se inclina, Para que em teu jardim enfim me caia. Seria o eco que teu sonho ressuscita, A resposta silenciosa que procura, O abrigo contra todas as agruras, A chama que em teu peito ressuscita. Tua boca de cravo, ardente e viva, Seria o cálice onde a sede eu saciaria, Bebendo o mel que teu suspiro anuncia. E nos teus braços, âncora cativa, Fundiria meu ser ao teu destino Como a noite se funde ao mar sem fim.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial