FOLHAS DE OUTONO
Folhas de Outono Ó folhas trêmulas de um tempo ido, Que tombam mansas sobre o chão cansado, Vosso dançar é um lamento perdido, Um suspiro de amor já murmurado. Tombai, folhas douradas e errantes, Pintai o chão com vossa melancolia, Sois pétalas de sonhos delirantes, Que abraçam a terra em sua agonia. Vosso amarelo é lágrima de sol, Vosso marrom é memória que se some, Sois poesia de um instante frágil, Que o vento beija e o silêncio some. Ó folhas do outono, santas peregrinas, Dançais o último adeus da primavera, Sois fragmentos de almas dispersivas, Que tombam como um verso que se espera. Marilândia
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