domingo, 5 de fevereiro de 2012

ENTRANHAS DAS MADRUGADAS





ENTRANHAS DAS MADRUGADAS

Não levo da existência uma saudade...
Perco-me em mim na dor de ter vivido...
Doces lembranças do passado – páginas de vida que ainda beijo...
Dentre entranhas das madrugadas, sorrio ao chorar pálidas lágrimas …
Em abismos de dores e esquecimentos, gota a gota meus doridos versos...
Ao bater das horas, nas alamedas do Tempo, sinos ressoam gemidos d’agonias...
Clamorosa, soluço o nome teu - ao pé de mim segreda a voz do eco...
Na solidão das infindas noites, que o luar pranteie-me a lousa, preludiando sonhos que não vivi- sonhos de magias e de pecados...




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