terça-feira, 10 de agosto de 2010

ENSAIO DA TRISTEZA





ENSAIO DA TRISTEZA






Dias baços e cinzentos. Névoas de mágoas nos olhos meus, histórias de tristeza espelham.Não me sinto feliz, porém nem eu mesma sei porquê. Oferendas sempre cercaram-me. No âmago, contudo, bailam trevas.
Tudo me importuna: os sorrisos dos amanheceres, a alegria dos matizes crepusculares...
Faltam-me os beijos do astro-rei, as carícias das enluaradas madrugadas.
Ruínas das desilusões sobejam aromatizadas pelos dissabores de vertiginosa brisa.
Cruel história? Quem sabe???
Com certeza, banal como todas as mazelas do destino...
Todavia é apenas parte da história minha...

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1 Comentários:

Às 13 de agosto de 2010 às 21:19 , Blogger Márcia Vilarinho disse...

E no ensaio da tristeza percebe-se tudo o que já foi alegria e que hoje dormita levemente na alma sempre desperta. Lindo o seu poema, sempre, Marilândia.

 

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