ENSAIO DA TRISTEZA
ENSAIO DA TRISTEZA
Dias baços e cinzentos. Névoas de mágoas nos olhos meus, histórias de tristeza espelham.Não me sinto feliz, porém nem eu mesma sei porquê. Oferendas sempre cercaram-me. No âmago, contudo, bailam trevas.
Tudo me importuna: os sorrisos dos amanheceres, a alegria dos matizes crepusculares...
Faltam-me os beijos do astro-rei, as carícias das enluaradas madrugadas.
Ruínas das desilusões sobejam aromatizadas pelos dissabores de vertiginosa brisa.
Cruel história? Quem sabe???
Com certeza, banal como todas as mazelas do destino...
Todavia é apenas parte da história minha...
Marcadores: PRIMAVERA
1 Comentários:
E no ensaio da tristeza percebe-se tudo o que já foi alegria e que hoje dormita levemente na alma sempre desperta. Lindo o seu poema, sempre, Marilândia.
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial