PARA LUÍZA
Nas tuas mãos, Luiza, o mundo dança, Pétalas de sonho em flor desabrochando, És serena luz, divina esperança, Mistério doce que vou desvendando. Quem és tu, bela sombra de veludo? Silhueta que recorta o horizonte? És talvez a resposta para tudo, És talvez água fresca de uma fonte. Em teus olhos contemplo o infinito, Abismos de ternura e de paixão, Um universo de beleza escrito Nas linhas sutis do teu coração. Se pudesse colher todo o luar E tecê-lo em manto para ti, Se pudesse a vida inteira te dar Todo o amor que dentro em mim descobri! Teu nome é sussurro de poesia, Luiza, versos soltos ao vento, És dor e prazer, és melancolia, És a alma do meu pensamento. Quando a noite chegar e eu partir Para os reinos onde tudo é ausência, Teu nome hei de eternamente sentir Como divina e dolorosa essência. Luiza, flor selvagem e delicada, Enigma que me prende e me liberta, És sonho, és vida, és madrugada, És a porta dos céus sempre aberta. Marilândia
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