domingo, 21 de setembro de 2025

Fragmentos de Consciências

Fragmentos de Consciências Quando me busco dentro não me acho. Tenho tal sede de me conhecer Que me disperso ao tentar compreender O labirinto obscuro que atarraxo. A luz que vejo, o tempo que despacho, São meus, mas não consigo reconhecer Se é minha a voz que em mim se faz ouvir, Ou se sou apenas eco de um riacho. Jamais soube, de fato, se existo, Se o que penso é pensado ou é fingido. Serei real ou mero reflexo? Serei o que imagino ser, de fato? Mesmo perante a dúvida me inclino: Não sei se sou ou se apenas me visto. Marilândia

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