GARGALHADA FERIDA (a publicar)
GARGALHADA FERIDA Num ímpeto selvagem e destemido, Eu quero gargalhar da dor que oprime, Da angústia que me assalta e me consome, Neste teatro de um destino perdido. Quero rir do tormento conhecido Que a alma despedaça e a carne delire. Rir do que é torpe e cruel, sem sublime, Do que é pranto e lamento… E do vencido! De tudo rir! Que outro caminho há?… Se o lodo negro nunca se transforma Na pureza do cristal que reluzirá… Quero rir!… Mas meu riso é uma chaga, Um brado de desespero que se forma! Rir! Quero rir!! … E a lágrima me afaga! Marilândia

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