domingo, 17 de agosto de 2025

Memórias das Montanhas

Memórias das Montanhas Quando eu tinha sete anos perguntei ao meu avô por que as montanhas eram azuis. Ele disse: é a saudade, menina, que pinta de azul a distância. Hoje, na cidade grande, lembro do quintal de casa, do cheiro de café torrado, do sino da igreja matriz marcando as horas devagar. Minas está em toda parte: no pão de queijo que amo, na conversa mole da varanda, no jeito de falar baixinho as coisas mais importantes. Há um Drummond em cada esquina de Belo Horizonte, há uma Itabira perdida em cada coração mineiro que partiu e não voltou. O mundo é grande, mas Minas cabe toda numa quitanda, num queijo, numa prosa boa. Marilândia ;

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