Ecos da Última Noite
Ecos da Última Noite Fica… não partas já, visão querida, Retarda o voo triste da partida; Escuta em mim a febre em que deliro, O meu silêncio que só a ti respiro. Sou a donzela das sombras caladas, A que vagueia em noites encantadas, Com o coração nas mãos, feito saudade, Pedindo ao tempo um resto de eternidade. Não deixes que me apague o teu olhar, Nem que o vento me leve sem sonhar; Teu amor foi meu cárcere e meu mar, Foi ferida e flor, mistério a me embalar. Espera… espera… ó sombra do meu ser, Pois sem ti já não posso amanhecer; E se partires, levas-me contigo, Que sem teu rosto não sei mais viver. Responder, Responder a todos ou Encaminhar

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